A unidade é reconhecida pelo espaço acolhedor e atendimento humanizado às mães e aos bebês
A Maternidade Balbina Mestrinho, unidade da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), completa 61 anos em atividade neste sábado (14/05). A unidade é a maternidade mais antiga do estado, referência em atendimento de média e alta complexidades a pacientes da capital e do interior, recebendo diversos investimentos e avanços nos últimos anos.
Entre as melhorias recentes está a ampliação de leitos e da capacidade de atendimentos, que saltou de 143 para 360 bebês por mês, com a inauguração de novos espaços. Desde 2019, melhorias vêm sendo realizadas, como a inauguração do Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI), estrutura voltada para o parto e atendimento humanizado, da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), com 24 leitos, e a enfermaria de acolhimento humanizado de pacientes em situações de perdas neonatais.
O CPNI da maternidade foi eleito em 2020 entre as 16 experiências exitosas da rede SUS na premiação Laboratório de Inovação em Enfermagem, da Organização Pan-Americana de Saúde e do Conselho Nacional de Enfermagem.
A diretora da maternidade, Rafaela Faria, ressaltou que a ampliação foi essencial para reforçar o atendimento, principalmente durante o último pico da Covid-19 no estado. “Com a ampliação dos leitos, teve bastante resolutividade, uma vez que mantivemos a nossa retaguarda obstétrica e conseguimos ajudar o giro de leitos em relação aos bebês de alta complexidade, dentro das UTIns. Além de atender às nossas demandas, demos o suporte para as outras maternidades da capital e também do interior”, explicou.
Neste ano, a maternidade, localizada na zona sul de Manaus, ganhará um núcleo de Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), que visa garantir a integridade física do trabalhador no ambiente ocupacional, além de miniauditório com capacidade para 40 pessoas. Os novos espaços estão em obra. Em 61 anos, é a primeira vez que a unidade recebe um SESMT.
Amamentação - Em atividade desde 2018, o Banco de Leite Humano (BLH) Fesinha Anzoategui possui 21 mães cadastradas como doadoras e, também, conta com a doação de mães internadas na maternidade. Em 2021, o BLH coletou 32 mil litros de leite que beneficiaram cerca de 500 recém-nascidos. Por mês, em média, 2.700 litros de leite são coletados e pasteurizados.
De acordo com a diretora, por conta da pandemia, houve a diminuição no número de doadoras, no entanto o BLH está em processo de captação para alcançar os números já registrados. A Maternidade intensificou neste mês de maio a campanha de doação de frascos para armazenamento de leite materno. Os recipientes devem ser de vidro e com tampa de plástico, com capacidade de armazenamento de 300 a 500 mililitros. A doação pode ser feita diretamente na unidade ou solicitar a coleta domiciliar se a doação for mais de sete frascos.
“A doação dos frascos é essencial para continuar a nossa produção, a melhoria da qualidade na pasteurização do leite e a oferta para esses bebês de um leite, que nada mais é do que um remédio. Um remédio para diminuir o tempo de permanência dele na unidade, onde ele estará ganhando peso e imunidade suficiente para ir para o seio familiar”, reforçou a gestora.
Gestão - A unidade atualmente possui o Núcleo de Ensino e Pesquisa e o Núcleo de Educação Permanente, responsáveis pela realização de palestras informativas, capacitações para os servidores, oficinas de reanimação neonatal, método canguru e colocação e retirada correta de Equipamentos de Proteção Individual.
A diretora destacou os próximos investimentos na maternidade e o desenvolvimento do modelo de trabalho gestor com a participação dos servidores, seja com sugestões, aprovação coletiva de calendário de atividades, que incluem treinamentos e de datas comemorativas.
“Nós estamos revendo os fluxos, validando, fazendo todos esses processos para cada vez mais melhorar a qualidade e a nossa produtividade. Temos o projeto de revitalização da UTI materna com ampliação de sete para dez leitos e temos o projeto também da nova Balbina, que é uma unidade maior em que iremos aumentar mais o número de leitos e de serviços oferecidos na alta complexidade”, contou Rafaela Faria.
História - A Maternidade Balbina Mestrinho foi inaugurada em 14 de maio de 1961, mas o nome foi substituído para maternidade Ana Nery em 1967. Em 1994, a unidade foi reinaugurada com o nome original.
FOTOS: Rodrigo Santos/SES-AM e Arthur Castro e Bruno Zanardo/Secom
SONORA: Rafaela Faria, diretora da Maternidade Balbina Mestrinho.
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