UPA José Rodrigues é selecionada para participar do Projeto de Capacitação para Identificação e Tratamento Precoce da Sepse
Projeto é realizado por meio do PROADI/SUS Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio Libanês
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), foi selecionada pelo Ministério da Saúde (MS) para participar do projeto de Capacitação para Identificação e Tratamento Precoce da Sepse, popularmente conhecida como infecção generalizada.
Com início em agosto de 2021, os profissionais de saúde da unidade, localizada na zona norte de Manaus, estão recebendo treinamento para identificar e tratar precocemente pacientes com risco de evolução para Sepse ou septicemia.
A doença acomete pacientes que desenvolvem quadros infecciosos graves, desencadeados por uma resposta inflamatória sistêmica acentuada, na maior parte das vezes causada por bactérias, e é responsável por milhões de mortes em todo o mundo, a alta taxa de mortalidade deve-se, principalmente, à dificuldade de diagnóstico precoce, determinando demora no reconhecimento e início do tratamento.
“Todos os nossos servidores, principalmente médicos e enfermeiros estão participando do projeto, recebendo treinamento e acompanhamento direto dos profissionais do Hospital Sírio libanês com o objetivo de sensibilizar e para que todos os profissionais possam reconhecer o risco de sepse ainda no pronto atendimento”, explicou a diretora da unidade, Glenda Freitas.
Na prática, uma equipe de profissionais e coordenadores da unidade recebe treinamentos on-line mensais, por meio de sessões de aprendizado virtual (SAV), com os profissionais do Hospital Sírio Libanês. Durante a capacitação os servidores recebem instrução sobre a implementação do protocolo de rastreamento, determinando aumento do reconhecimento dos casos, além da elaboração de medidas imediatas do tratamento que determinam melhora dos desfechos, principalmente a administração de antibióticos.
A diretora da UPA explica ainda que, durante o treinamento, os profissionais de saúde são orientados a utilizar os métodos para identificação da síndrome grave desde a admissão dos pacientes na unidade. “Os servidores aprendem a utilizar ferramentas, fornecidas pelo HSL, que já na classificação do usuário é possível calcular o risco de sepse de acordo com os sinais vitais dos pacientes”, afirma a gestora.
Em abril, uma equipe de auditores do Sírio Libanês realizará uma visita técnica à UPA José Rodrigues para observar como os métodos estão sendo aplicados e, em junho, parte da equipe de profissionais da UPA irão participar de um treinamento presencial na sede do hospital em São Paulo.
Riscos - A taxa de mortalidade por Sepse no Brasil é, consideravelmente, superior à mortalidade em outros países semelhantes no mundo.
FOTO: Divulgação / SES-AM