ACESSIBILIDADE

SES-AM

Secretaria de Estado de Saúde



Exame para checar níveis de Vitamina D no organismo é obrigatório no Amazonas

23/01/2022 13:41:31

O pró-hormônio é importante para manter o sistema imunológico resistente a doenças como a Covid-19

O exame para checar níveis de vitamina D no organismo agora é obrigatório. A medida foi sancionada pelo governador Wilson Lima, no dia 12 de janeiro, e orienta que médicos da rede pública de Saúde incluam nos exames de rotina checagem das dosagens do pró-hormônio no corpo humano. Especialista afirma que a substância é importante para fortalecer o sistema imunológico de doenças, como a Covid-19.

“A vitamina D não é apenas uma vitamina, ela é um hormônio, por isso ela participa de diversas funções do nosso organismo. A falta dela pode gerar um aumento no risco de problemas cardíacos, diabetes, certos tipos de câncer e facilitar a infecção por gripes e resfriados, porque ela auxilia na manutenção do nosso sistema imunológico”, explicou a pediatra Jackeline Galdino, servidora Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).

Covid-19 - A médica alerta ainda para a importância que a substância desempenha em meio a pandemia de Covid-19. “Foi observado por estudos ao longo desses anos de pandemia, que as pessoas que possuem a vitamina D, normal, têm uma evolução mais favorável para a Covid-19 um dos estudos foi conduzido por pesquisadores da Universidade Northwestern nos Estados Unidos,”, informou.

Cuidado - Os benefícios da vitamina D são incontestáveis, no entanto, o seu uso sem prescrição médica ou aconselhamento profissional é desaconselhado. O excesso da substância no organismo pode ter efeitos adversos e até causar doenças, como explica a médica.

“O excesso de vitamina D pode gerar uma toxicidade, o que faz com que haja reabsorção de cálcio nos ossos, no intestino, gerando portanto uma hipercalcemia. Esse aumento de cálcio pode gerar uma perda de função renal, pode gerar pedra nos rins, além de sintomas como fadiga, fraqueza muscular, náuseas, desidratação e anorexia”, finaliza
Jackeline Galdino.


FOTO: Arquivo/Secom